Passei os últimos dias em algumas cidadezinhas, desses lugares que o tempo passa devagar. Em uma dessas cidades, Irapuã, próximo a Rio Preto, onde cerveja vendida em balde de gelo é a novidade do momento e a lan 24h estava cheia até mesmo durante a festa da virada de ano, conversei com um dos catadores de lata da cidade. A cidade possui dois, já aposentados que complementam a renda com o que conseguem juntar de sucata, dividindo a cidade em áreas de cobertura exclusiva de cada um deles.
O catador de latas com seu jeito simples me explicou todo o sistema, mas querendo saber mais perguntei quanto pagavam pelo quilo da lata. Ele me respondeu com ar de tristeza:
- 1,70.
E comentou que até pouco tempo eles pagavam 3,50 mas que no último ano o preço tinha caído muito, já estava pensando em parar de catar lata porque não estava compensando. Continuando a prosa, acabei perguntando por que estavam pagando tão pouco, e ele me respondeu com aquela sabedoria que encontramos na vida simples do interior:
- A crise global derrubou o preço do alumínio no mercado mundial.
2010/01/10
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2 comentários:
ha!
Poderia ate ser uma piada requintada.
O seu Dário (?) uma vez falou algo parecido.
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